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Trent

Pode-se dizer que me apaixonei pela pessoa errada.
Ela destruiu minha carreira.
Incriminou-me pelos crimes que a família dela cometeu.
Então, partiu para uma melhor, como se nada tivesse acontecido, para se tornar rainha de um império do crime.
Supostamente, o tempo cura todas as coisas. Para mim, o tempo não criou nada além de um monstro vingativo e sedento por sangue. O sangue dela. Não vou parar até que ela esteja de volta ao meu território, jogando o meu jogo e entregando seu corpo e alma a mim.
Eu diria que meu plano seria destruir seu coração como ela destruiu o meu, exceto que aprendi há muito tempo, que Scarlet Reyes não tem coração.
Não há felizes para sempre nessa história.

Scarlet

Pode-se dizer que arruinei minhas chances de um final feliz.
Eu me tornei uma rainha por sobrevivência.
Ele não sabe que fui embora para salvar sua vida.
Meu plano para fazer o inimigo do meu pai se apaixonar por mim funcionou, até que perdi meu próprio coração no processo.
Até que ele me mostrou a gaiola em que me permiti ficar presa.
Quando um relacionamento começa a ser construído em cima de mentiras, como o nosso foi, o coração e o amor não possuem a mínima chance.
Eu tenho um segredo que estou escondendo de Trent Nichols.
Agora estou de volta e, mais uma vez, minhas mentiras estão ficando no caminho.
Como poderemos ter nosso final feliz, quando ele está determinado a me destruir?

Athene Forster abraçou a década de 1960 como poucos. Uma das jovens mais glamourosas de sua geração, era uma garota mimada e sem controle. Quando ela concorda em se casar, seus pais enfim respiram aliviados. Dois anos depois do casamento, contudo, os boatos de uma traição começaram a circular.

Trinta e cinco anos depois, Suzanna Peacock percebe que ainda tem dificuldades para se desvencilhar das famigeradas histórias da mãe. Ao retornar a Dere Hampton, sua cidade natal, o único lugar onde encontra paz é em sua loja: uma mistura de cafeteria e brechó que vende de tudo um pouco, desde bijuterias de segunda mão a um expresso decente. Lá ela faz amigos de verdade pela primeira vez, entre eles Jessie, uma jovem curiosa e muito criativa, e Alejandro, um argentino solitário que trabalha no hospital local e compartilha com Suzanna o gosto por um bom café e um histórico familiar complicado.

Mas, apesar dos esforços de Suzanna, o fantasma de Athene ainda a persegue. E só ao enfrentar tanto a família quanto seus medos ela será capaz de se reconciliar com o passado e encontrar a chave para sua própria história.

Em Cartas na Rua - primeira novela publicada de Charles Bukowski - um beberrão simpático, cheio de ceticismo, nostalgia e humor passeia pela monotonia burocrática dos correios e nos mostra a América com a visão de um anti-guru.

Henry Chinaski é um escritor cinquentão e alcoólico, a quem as mulheres não dão descanso. Irónico, “Mulheres” narra episódios da vida deste “alter-ego” de Bukowski.

Cada mulher é diferente. Umas loiras, outras morenas, outras ruivas. Umas mais sedutoras e provocantes, outras mais ingénuas e discretas. Há muitas, tantas – a reserva parece não ter fim, nenhum homem consegue esgotar o lote. Quase todas bonitas, quase todas terríveis. Henry Chinaski gosta que elas existam.

“Mulheres”, publicado em 1978, descreve a vida deste “alcoólico que se tornou escritor para poder ficar na cama até ao meio-dia”: as bebedeiras, as ressacas permanentes, os vômitos, as corridas de cavalo, as leituras nas universidades, as festas, as cartas de admiradoras, as esperas no aeroporto, os encontros sexuais, os dias seguintes, as rupturas, as reconciliações. Mais cerveja, mais sexo, mais mulheres.