Muito se fala sobre o Bitcoin e outras criptomoedas hoje em dia, mas você sabe de onde vieram essas moedas? Muitos acreditam ser algo nascido há pouco tempo, pois houve um boom de informação e popularidade relacionado aos termos blockchain, criptomoedas e NFTs desde o ano de 2020. Essa curiosidade do mundo por esses termos aumentou por conta da pandemia e o mundo inteiro estar passando por dificuldades econômicas por conta da mesma.
Porém, os termos são apenas novos para um público geral. No nicho de criptomoedas, o Bitcoin já é muito bem conhecido há alguns anos. Se você é uma pessoa curiosa que gosta de entender como algo acabou se tornando tão popular quanto o Bitcoin, então continue lendo esse artigo e entenda cada passo do processo da popularidade em ascensão dessa criptomoeda.
Nesse artigo mostraremos quem criou o Bitcoin, como ele foi criado, como ele é utilizado, como e onde investir nele e mais para tirar algumas dicas básicas de qualquer um que esteja planejando começar a investir em criptomoedas em 2022.
O que é o Bitcoin?
Para resumir, o Bitcoin é uma moeda digital descentralizada que funciona por meio de peer-to-peer, ou seja, não é necessário que haja intermediários entre dois usuários que estão fazendo uma transação entre si para ela ser oficial. Sendo assim, é algo que funciona de usuário para funcionário e nenhum governo, banco ou terceiro pode se envolver.
Mesmo morando em um país diferente, duas pessoas podem enviar BTC, a abreviação do Bitcoin, um para o outro sem a necessidade de uma conta bancária ou de uma empresa de remessa internacional. Um ponto interessante é que todo meio de envio e saque de Bitcoin e de qualquer criptomoeda é instantâneo.
Toda transação do Bitcoin é confirmada na blockchain, sendo essa um enorme banco de dados que possui os dados sobre todas as transações de todos os usuários. A blockchain nasceu com o Bitcoin e ela funciona de forma que seus usuários possuem uma autoridade maior e uma grande liberdade, podendo ser auditores da rede.
Por ser 100% digital e descentralizado, o BTC não precisa ser impresso e ele não é controlado por governos. Sendo assim, nenhum Banco Central pode determinar seu preço. O que irá determinar isso é a lei de oferta e da procura, por isso os preços variam rapidamente e você deve sempre estar atento para essa questão antes de investir.
Quem criou o Bitcoin? Quando a criptomoeda surgiu?
Pode parecer mentira, mas a criação do Bitcoin é muito mais antiga do que muitos pensam. Essa criptomoeda nasceu em 2008, no dia 31 de outubro. A criação foi feita por uma ou múltiplas pessoas que não revelam sua identidade, no entanto, é possível notar que existe um pseudônimo japonês por trás da criação da moeda: Satoshi Nakamoto.
Satoshi aparentemente enviou um e-mail para uma lista de pessoas que possuíam o interesse em criptografia e disse estar trabalhando em algo completamente novo, uma plataforma onde usuários poderiam fazer transações entre si sem precisar do envolvimento de terceiros. Nesse e-mail, Satoshi incluiu um manual de 9 páginas sobre o que seria o Bitcoin e seus fundamentos principais. Sendo eles quatro fundamentos muito importantes:
- É uma rede que funciona por meio de peer-to-peer;
- Não é necessário que haja intermediários;
- Permite que os usuários continuem em anônimo;
- Usa um tipo de algoritmo para gerar Bitcoin e prevenir gasto duplo.
Apesar desta ser sua data oficial de criação, o primeiro bloco minerado dessa criptomoeda ocorreu um pouco depois, no dia 3 de janeiro de 2009. Vale notar que o Bitcoin é algo finito, ou seja, existe um número específico determinado por Satoshi que pode ser emitido até 2140. Esse número é 21 milhões, no entanto, com o crescimento do BTC, já existem mais de 18 milhões dessas criptomoedas em circulação.
Afinal, como comprar Bitcoins?
Existem muitas formas de comprar Bitcoin. Para citar algumas delas podemos mencionar as exchanges, ETFs de criptomoedas e os fundos de investimentos do setor. No caso de optar por uma exchange, o usuário precisará abrir uma conta pessoal e usar seu CPF, CNPJ, RG e data de nascimento para começar a fazer um investimento mínimo de compra de Bitcoin. Esse investimento pode depender de cada corretora e cada taxa de saque e transferência irá depender da exchange que você escolher também.
Já os ETFs de criptomoedas podem ser negociados diretamente na Bolsa de Valores como uma ação. Sendo assim, você precisa ter uma conta em uma das 100 corretoras presentes no Brasil. O cadastro também dependerá do envio de documentos e dados pessoais. ETFs também são conhecidas como fundos de índice e suas cotas variam a cada mês.
Por fim, podemos mencionar que existem 21 opções regulamentadas no Brasil para comprar Bitcoin por meio de fundos de investimentos que alocam recursos na criptomoeda. Assim como as ETFs, é preciso entender e ficar de olho nas taxas que variam muito, incluindo a taxa de administração.
E quais são as vantagens do Bitcoin?
Se você ainda está se perguntando se vale a pena investir no Bitcoin, vale notar que existem várias vantagens que uma moeda descentralizada como essa oferece. Acima de tudo, ela foi a primeira criptomoeda do mundo e, graças a sua criação, existem várias altcoins disponíveis atualmente, sendo essas criptomoedas que não são o Bitcoin. Entre os benefícios que o Bitcoin apresenta, podemos citar:
- Existe uma praticidade enorme, tendo em vista que é possível investir em uma conta em uma corretora de valores;
- Facilidade e segurança é chave, pois não é preciso se preocupar com a segurança das suas wallets ou de suas chaves privadas;
- Existe uma facilidade de vender e comprar cotas no mercado de forma diária;
- Além disso, o valor mínimo para cada cota de ETF é algo acessível para investidores de qualquer bolso.
Sabendo sobre essas vantagens e suas origens, você está pronto para começar a investir? E você, se interessou em adentrar o mundo do Bitcoin?
