Livros da minha infância e a quarentena

Sempre gostei muito de ler e tive a sorte de ter pessoas muito legais em meu caminho. 

Meus pais foram os primeiros a me incentivar a ler e gibis da Turma da Mônica eram (e ainda são) sempre bem vindos, aqueles conjuntos de 10 livros e um CD-ROM eram um verdadeiro paraíso para mim.

A coleção “Fazendinha” ficou guardada no meu coração, mesmo que os livros tenham se perdido ao longo do tempo. Ainda lembro o nome de quase  todos personagens.

A leitura me trouxe amigos de contextos que eu nem imaginava como o Marcos, que só fomos perceber que o nosso interesse pela leitura era comum depois de muito tempo, e resolvemos fazer algo a respeito.

A Julia… Nos conhecemos através de um amigo em comum que nos apresentou porque gostávamos das mesmas coisas, mas no auge dos nossos 14 anos, era estranho conversar por “Whatsapp” sendo que a única coisa que sabíamos uma da outra eram os livros que tínhamos lido.

Uma outra amiga que estudou junto comigo desde sempre, mas não eramos próximas e hoje não podemos ver um romance água com açúcar que já combinamos de ler e assistir o filme… Com outra amiga que completa o trio e não pode ver a gente comentando de um romance ruim que problematiza tudo com razão.

O bibliotecário da minha escola, que eu chamava de tio na época, e é a pessoa que já me indicou mais livros no mundo. Eu só me arrependo de não ter lido Anne de Green Gables quando ele recomendou porque hoje seria “hype” e eu iria aproveitar mais a série e eu teria amado com certeza.

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Na verdade eu levei o livro para casa e ficou por muito muito muito tempo, até eu criar coragem de devolver sem ter lido.  Mas ele me indicou muitos antigos favoritos como O Jardim secreto e claro que eu também fazia minhas andanças pelas bibliotecas sozinha e descobri pérolas como a coleção da Fada Pérola, com ilustrações incríveis e as revistinhas do Ciência Hoje das Crianças que eu amava.

Mas preciso fazer um apelo que minhas experiências davam todas errado, meus feijões até cresciam, mas morriam muito rápido, e mesmo assim plantaram uma pequena semente do que eu viria gostar de fazer hoje.

O Jardim Secreto
O Jardim Secreto

Com o passar do tempo, nossos gostos e opiniões mudam acompanhando o que acontece em nossa vida. Meus gostos mudaram até se tornar o que você veem hoje no blog, mas pode ser que daqui a 5 anos eu olhe para esses livros e pense “eu gostava disso?”.


Eu escrevo?

Quando você está muito imerso no mundo literário é inevitável não pensar em escrita. Eu suponho que todos que leem já tiveram ao menos uma vez, uma pulguinha atrás da orelha sussurrando “e se eu escrevesse uma história” e eu tenho um conselho: tente e experimente.

Eu já escrevi várias fanfics de livros que eu gosto, mas devo dizer que para a alegria geral meus perfis do wattpad foram devidamente apagados. Mas valeu a experiência!

Com o tempo percebi que eu gosto mais de ler do que de escrever de fato, e ainda assim gosto mais de escrever sobre livros de outras pessoas (ter um blog) do que continuar minhas histórias favoritas.

Acho que, honestamente, é poque ler para mim está mais associado com a diversão e descontração, enquanto escrever, quando eu era menor, me parecia mais atrelado a tarefas e escola. Eu nunca era criativa o suficiente quando a atividade era “escreva uma história, tema livre” ou coisas do tipo.

Mas isso também tem a ver com o fato de alguém ter que falar que era bom, porque você pode escrever o que tiver vontade, quando tiver vontade. 

Gosto de escrever poesias mas nunca gostei de mostrá-las, é um misto de “quero que as pessoas vejam por que elas também podem estar sentindo isso” e “quero guardar, só eu escrevi isso e só eu sei disso”.

E o que isso tem a ver com a quarentena?

Bom, estamos passando por um momento tenso na qual é normal não conseguir manter o ritmo de leitura. É normal não conseguir fazer nada, está tudo bem e ficando em casa com muito álcool em gel vamos passar por esses dias difíceis. Mas o que podemos fazer para amenizar a situação e passar o tempo? PODEMOS LER!

Eu particularmente não acho que este seja o momento de ler coisas relacionadas a pandemias e “fim do mundo” pois esse tipo de conteúdo só nos deixará mais ansiosos com o futuro, onde tudo que podemos fazer é lavar as mãos e ficar de quarentena. Então ao longo do texto falei sobre vários livros que eu li quando era menor e trazem temáticas leves e divertidas.

Relembrar tempos bons pode ser uma boa pedida no momento.  Gibis, histórias com finais felizes, seu livro favorito novamente e história que te deixem animado!

Gibi Turma da Mônica
Gibi Turma da Mônica

Comentem aqui dicas de livros desses tipos que eu falei ou livros que te deixam feliz. Fique em casa.

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Até logo
Ana Luiza Martins Cesario


Ana Luiza Martins Cesário
Ana Luiza Martins Cesário

Por muito tempo viajei entre mundos mágicos e realidades sem contar para ninguém, agora escrevo sobre eles! Me chamo Ana Luiza e sou uma apaixonada por histórias de amor. Ás vezes a dose de coragem que precisamos é um amigo!

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